quinta-feira, 4 de outubro de 2012

NR-11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais


NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais (111.000-4)
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.
11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. (111.001-2 / I2)
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / I2)
11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. (111.003-9 / I2)
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. (111.005-5 / I1)
11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança. (111.006-3 / I1)
11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1 / I1)
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)
11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 / I1)
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. (111.010-1 / I1)
11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina). (111.011-0 / I1)
11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. (111.012-8 / I1)
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)
11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)
11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.
11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco. (111.015-2 / I1)
11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada. (111.016-0 / I1)
11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão. (111.017-9 / I2)
11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.018-7 / I1)
11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante. (111.019-5 / I1)
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento. (111.020-9 / I1)
11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas quando for usado processo manual de empilhamento. (111.021-7 / I1)
11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.
11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; (111.022-5 / I1)
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros); (111.023-3 / I1)
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); (111.024-1 / I1)
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade; (111.025-0 / I1)
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão; (111.026-8 / I1)
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer defeito. (111.027-6 / I1)
11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação. (111.028-4 / I1)
11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. (111.029-2 / I1)
11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria. (111.030-6 / I1)
11.3. Armazenamento de materiais.
11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso. (111.031-4 / I1)
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. (111.032-2 / I1)
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)
11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência. (111.034-9 / I1)
11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.
11.4. Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras rochas.
11.4.1. A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR.”
Anexo I ao item 11.4.1 da NR-11
REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS
1. Fueiros
1.1. As chapas serradas, ainda sobre o carro transportador e dentro do alojamento do tear, devem receber proteção lateral para impedir a queda das mesmas - proteção denominada L ou Fueiro, observando-se os seguintes requisitos mínimos:
a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho;
b) em todo equipamento será indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;
c) os encaixes dos L (Fueiros) devem possuir sistema de trava que impeça a saída acidental dos mesmos.
2. Carro porta-bloco e Carro transportador
2.1. O uso de carros porta-bloco e carros transportadores devem obedecer aos seguintes requisitos mínimos:
a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e serem conservados em perfeitas condições de trabalho, atendendo as instruções do fabricante; b) em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida; c) tanto o carro transportador como o porta-bloco devem dispor de proteção das partes que ofereçam risco para o operador, com atenção especial aos itens:- condições dos cabos de aço; - ganchos e suas proteções; - proteção das roldanas; - proteção das rodas do carro; - proteção das polias e correias; - proteção das partes elétricas. d) operador do carro transportador e do carro porta-bloco, bem como a equipe que trabalhar na movimentação do material, deve receber treinamento adequado e específico para a operação; e) além de treinamento, informações e instruções, os trabalhadores devem receber orientação em serviço, que consistirá de período no qual desenvolverão suas atividades sob orientação de outro trabalhador experiente ou sob supervisão direta, com duração mínima de trinta dias; f) para operação de máquinas, equipamentos ou processos diferentes daqueles a que o operador estava habituado, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos; g) após a retirada do carro porta-bloco do alojamento do tear, as proteções laterais devem permanecer até a retirada de todas as chapas; h) nenhum trabalho pode ser executado com pessoas entre as chapas; i) devem ser adotados procedimentos para impedir a retirada de chapas de um único lado do carro transportador, com objetivo de manter a estabilidade do mesmo; j) a operação do carro transportador e do carro porta-bloco deve ser realizada, por no mínimo duas pessoas treinadas conforme a alínea “d”.
3. Pátio de Estocagem
3.1. Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e armazenagem de chapas, devem ser observados os seguintes critérios:
a) piso não deve ser escorregadio, não ter saliências e ser horizontal, facilitando o deslocamento de pessoas e materiais;
b) piso deve ser mantido em condições adequadas devendo a empresa garantir que o mesmo tenha resistência suficiente para suportar as cargas usuais;
c) recomenda-se que a área de armazenagem de chapas seja protegida contra intempéries.
3.2. As empresas que estejam impedidas de atender ao prescrito no item 3.1 devem possuir projeto alternativo com as justificativas técnicas da impossibilidade além de medidas acessórias para garantir segurança e conforto nas atividades de movimentação e armazenagem das chapas.
4. Cavaletes
4.1. Os cavaletes devem estar instalados sobre bases construídas de material resistente e impermeável, de forma a garantir perfeitas condições de estabilidade e de posicionamento, observando-se os seguintes requisitos:
a) os cavaletes devem garantir adequado apoio das chapas e possuir altura mínima de um metro e cinqüenta centímetros;
b) os cavaletes verticais devem ser compostos de seções com largura máxima de vinte e dois centímetros;
c) os palitos dos cavaletes verticais devem ter espessura que possibilite resistência aos esforços das cargas usuais e serem soldados, garantindo a estabilidade e impedindo o armazenamento de mais de dez chapas em cada seção;
d) cada cavalete vertical deve ter no máximo seis metros de comprimento com um reforço nas extremidades;
e) deve ser garantido um espaço, devidamente sinalizado, com no mínimo oitenta centímetros entre cavaletes verticais;
f) a distância entre cavaletes e as paredes do local de armazenagem deve ser de no mínimo cinqüenta centímetros;
g) os cavaletes devem ser conservados em perfeitas condições de uso;
h) em todo cavalete deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;
i) a área de circulação de pessoas deve ser demarcada e possuir no mínimo um metro e vinte centímetros de largura;
j) espaço destinado para carga e descarga de materiais deve possuir largura de, no mínimo, uma vez e meia a largura do maior veículo utilizado e ser devidamente demarcado no piso;
k) os cavaletes em formato triangular devem ser mantidos em adequadas condições de utilização, comprovadas por vistoria realizada por profissional legalmente habilitado;
l) as atividades de retirada e colocação de chapas em cavaletes devem ser realizadas sempre com pelo menos uma pessoa em cada extremidade da chapa.
4.2. Recomenda-se a adoção de critérios para a separação no armazenamento das chapas, tais como cor, tipo do material ou outros critérios de forma a facilitar a movimentação das mesmas.
4.3. Recomenda-se que as empresas mantenham, nos locais de armazenamento, os projetos, cálculos e as especificações técnicas dos cavaletes.
5. Movimentação de chapas com uso de ventosas
5.1. Na movimentação de chapas com o uso de ventosas devem ser observados os seguintes requisitos mínimos:
a) a potência do compressor deve atender às necessidades de pressão das ventosas para sustentar as chapas quando de sua movimentação;
b) as ventosas devem ser dotadas de válvulas de segurança, com acesso facilitado ao operador, respeitando os aspectos ergonômicos;
c) as mangueiras e conexões devem possuir resistência compatível com a demanda de trabalho;
d) as ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a contenção da mangueira, evitando seu ricocheteamento em caso de desprendimento acidental;
e) as mangueiras devem estar protegidas, firmemente presas aos tubos de saída e de entrada e, preferencialmente, afastadas das vias de circulação;
f) fabricante do equipamento deve fornecer manual de operação em português, objetivando treinamento do operador;
g) as borrachas das ventosas devem ter manutenção periódica e imediata substituição em caso de desgaste ou defeitos que as tornem impróprias para uso;
h) empregador deve destinar área específica para a movimentação de chapas com uso de ventosa, de forma que o trabalho seja realizado com total segurança; esta área deve ter sinalização adequada na vertical e no piso;
i) procedimentos de segurança devem ser adotados para garantir a movimentação segura de chapas na falta de energia elétrica.
5.2. Recomenda-se que os equipamentos de movimentação de chapas, a vácuo, possuam alarme sonoro e visual que indiquem pressão fora dos limites de segurança estabelecidos.
6. Movimentação de chapas com cabos de aço, cintas, correias e correntes
6.1. Na movimentação de chapas, com a utilização de cabos de aço, cintas, correias e correntes, deve ser levada em conta a capacidade de sustentação das mesmas e a capacidade de carga do equipamento de içar, atendendo as especificações técnicas e recomendações do fabricante.
6.2. Correntes e cabos de aço devem ser adquiridos exclusivamente de fabricantes ou de representantes autorizados, sendo proibida a aquisição de sucatas, em especial de atividades portuárias.
6.3. O empregador deve manter as notas fiscais de aquisição dos cabos de aço e correntes no estabelecimento à disposição da fiscalização.
6.4. Em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida.
6.5. Os cabos de aço, correntes, cintas e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões, devem ser instalados, mantidos e inspecionados conforme especificações técnicas do fabricante.
6.6. O empregador deve manter em arquivo próprio o registro de inspeção e manutenção dos cabos de aço, cintas, correntes e outros meios de suspensão em uso.
6.7. O empregador deve destinar área específica com sinalização adequada, na vertical e no piso, para a movimentação de chapas com uso de cintas, correntes, cabos de aço e outros meios de suspensão.
7. Movimentação de Chapas com Uso de Garras
7.1. A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser realizada pegando-se uma chapa por vez e por no mínimo três trabalhadores e observando-se os seguintes requisitos mínimos:
a) não ultrapassar a capacidade de carga dos elementos de sustentação e a capacidade de carga da ponte rolante ou de outro tipo de equipamento de içar, atendendo as especificações técnicas e recomendações do fabricante;
b) todo equipamento de içar deve ter indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;
c) as áreas de movimentação devem propiciar condições de forma que o trabalho seja realizado com total segurança e serem sinalizadas de forma adequada, na vertical e no piso.
7.2. As empresas devem ter livro próprio para registro de inspeção e manutenção dos elementos de sustentação usados na movimentação de chapas com uso de garras.
7.2.1. As inspeções e manutenções devem ser realizadas por profissional legalmente habilitado e dado conhecimento ao empregador.
8. Disposições Gerais
8.1. Durante as atividades de preparação e retirada de chapas serradas do tear devem ser tomadas providências para impedir que o quadro inferior porta lâminas do tear caia sobre os trabalhadores.
8.2. As instruções, visando a informação, qualificação e treinamento dos trabalhadores, devem ser redigidas em linguagem compreensível e adotando metodologias, técnicas e materiais que facilitem o aprendizado para preservação de sua segurança e saúde.
8.3. Na construção dos equipamentos utilizados na movimentação e armazenamento de chapas devem ser observadas no que couber as especificações das normas da ABNT e outras nacionalmente aceitas.
8.4. Fica proibido o armazenamento e a disposição de chapas sobre paredes, colunas, estruturas metálicas ou outros locais que não sejam os cavaletes especificados neste Regulamento Técnico de Procedimentos.
Glossário:
Carro porta-bloco: Carro que fica sob o tear com o bloco;
Carro transportador: Carro que leva o carro porta-bloco até o tear.
Cavalete triangular: Peça metálica em formato triangular com uma base de apoio usado para armazenagem de chapas de mármore, granito e outras rochas.
Cavalete vertical: Peça metálica em formato de pente colocado na vertical apoiado sobre base metálica, usado para armazenamento de chapas de mármore, granito e outras rochas.
Fueiro: Peça metálica em formato de L (para os carros porta-bloco mais antigos), ou simples, com um de seus lados encaixados sobre a base do carro porta-bloco, que tem por finalidade garantir a estabilidade das chapas durante e após a serrada e enquanto as chapas estiverem sobre o carro.
Palitos: Hastes metálicas usadas nos cavaletes verticais para apoio das chapas de mármore, granito e outras rochas.
Chapas de mármore ou granito: Produto da serragem do bloco, com medidas variáveis podendo ser de três metros por um metro e cinqüenta centímetros com espessuras de dois a três centímetros.
Tear: Equipamento robusto composto de um quadro de lâminas de aço, que apoiadas sobre o bloco de pedra; quando acionadas, fazem um movimento de vai e vem, serrando a pedra de cima para baixo sendo imprescindível o uso gradual de areia, granalha de aço e água para que seja possível o transpasse do bloco de rochas.
Cintas: Equipamento utilizado para a movimentação de cargas diversas.
Ventosa: Equipamento a vácuo usado na movimentação de chapas de mármore, granito e outras rochas.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Como escolher uma TALHA

Fatores na escolha de uma Talha 
Capacidade 
Quanto é que o material que você está tentando mover pesa? Na maioria das vezes, esta é uma decisão simples.


Obviamente, você não quer escolher uma talha que não pode levantar a carga com segurança. Outro problema menos óbvio é o superdimensionamento sua talha. Se a carga é de 750 kg, por que não comprar talha de 01 tonelada, em vez de  01 1/2 Ton se o preço não é muito mais? Isso pode ser bom, mas se você decidir superdimensionar a sobrecarga de elevação que você escolher, certifique-se para se manter em mente que uma elevada capacidade de elevação pode pesar mais, ou têm um tamanho de quadro maior do que pode vir a ser problemático na instalação. Certifique-se de que você tem a folga e capacidade na estrutura de suporte! 

Energia
Agora que você já sabe de sua capacidade, como sua talha será alimentada ? Ao escolher uma talha, você tem três opções principais:. Manuais, Elétricas, Ar Comprimido.

Talhas manuais não possuem alimentação elétrica. As duas versões mais comuns talhas manuais e talhas de alavanca de catraca. Nas talhas de alavanca de catraca a elevação é movida por um mecanismo de catraca localizados no corpo do talha. As aplicações comuns para talha de catraca são para elevações curtas ou puxar na horizontal. Nas talhas manuais a elevação é realizada por uma corrente de mão sobre uma roda que através de um sistema de redução possibilita a elevação de cargas pesadas de forma precisa sem grandes esforços. 

Talhas Elétricas são outra opção. Se você tem energia disponível para a área de elevação e você está fazendo elevações múltiplas dentro de um curto espaço de tempo, uma talha elétrica pode ser uma grande solução. A informação necessária principal que se deve saber antes de escolher sua talha é a tensão disponivel a seu poder. Além disso, quando se planeja a compra de uma talha elétrica, deve se estar consciente de como você irá fazer para obter a energia necessária para talha em si. Simplesmente deixar que o cabo de energia fique pendurado pode gerar grandes problemas, tenha certeza que você tem um planejamento da alimentação eletrica. 

Talhas a ar comprimido são outra ótima opção. Embora geralmente um pouco mais caro do que um talhas elétricas, um ar de elevação é geralmente considerada a ser melhor equipamento para executar funções de elevação pesados. Porque elas são alimentadas pelo ar, eles correm mais frio do que talhas elétricas. Além disso, porque eles são pneumáticos, eles não têm contatos elétricos que podem gerar um arco. 

Elevação(Altura) 

A Altura de elevação é bastante auto-explicativo, mas muitas vezes, o consumidor vai comprar uma talha e nao se atenta a esse detalhe. Enquanto uma talha com muita capacidade de elevação pode ser usada sem problemas, uma talha sem corrente/cabo o suficiente pode ser inútil! 
Um outro fator a ser considerado é a altura dos controles operacionais. Para as talhas manuais, significa verificar a corrente de mão. Para as talhas elétricas ou pneumáticas, significa que os controles. A maioria dos fabricantes oferecem talhas manuais com queda de 2 pés menor que o elevador na talha. Para talhas elétricas e pneumáticas, os controles são geralmente em torno de 4 pés a menos de altura de elevação geral. 

Utilização
Sua necessidade é de levantar uma carga, uma ou duas vezes por mês em um ambiente de não produção? Você está procurando uma talha de serviço leve. 
Se sua necessidade é de levantar uma carga com mais freqüência ou em um tipo de ambiente de produção, onde o tempo de inatividade é dinheiro perdido? Você precisa de uma talha para serviços médio ou pesado. Nós nos deparamos muito com esta pergunta: "Qual é a diferença entre a talha em ECO e PRO que você está vendendo?" A resposta é, na verdade, um pouco. 
As talha da Linha ECO/PRO, são para serviços médio ou pesados. Voc~e pode encontrar em catalogos de lojas ferramentas guinchos que são chamados de talhas por valores muitos baixo, porém se um guincho de 500 Kg conseguir elevar 100x antes do fim da sua vida, você vai ter sorte.

Então qual a razão de escolher um produto mais robusto? Bem, um motor maior, um maior freio, caixas de redução, contactores, etc todos fornecem uma longa vida de confiança de elevação que ainda vai ser levantar em 30 anos se mantido corretamente. Se você tem uma pergunta sobre o que tipo de talha melhor se adapta à sua aplicação, sinta-se livre para nos dar uma chamada em (11) 3209-0500ou e-mail contato@sanseitalhas.com.br e nós podemos ajudá-lo a preço de um guincho que melhor atender o seu pedido. 

Velocidade de elevação 
Velocidade de elevação é um conceito simples . Mais rápido é sempre melhor? NÃO! Enquanto pode parecer mais rápido melhor, quanto mais rápido sua talha elevar uma carga, maior a probabilidade de danos ao produto é. Se você possui  um bloco de elevação de 1 tonelada de aço bruto, e você o bateu rápido no solo, não é grande coisa. Agora, o se você está lidando com um um motor de helicóptero de 01 tonelada, peças usinadas ou montagem de combustível nuclear ? Se você está lidando com produtos delicados, um ritmo mais lento de elevação pode ser mais rentável! As talhas eletricas SANSEI são também disponíveis com velocidades múltiplas, que podem resolver o dilema de precisar controle preciso sobre a sua carga ao mesmo tempo, permitindo alta velocidade de elevação e descida para diminuir custos do trabalho.

Montagem 
As talhas possuem diferentes opções de montagem. Se você já possui uma estrutura para montagem (tipo carro ponte) que fixa a talha na parte superior, execelente. As talhas da linha ECO/PRO  possuem trolley elétrico para fixar a talha numa viga fazendo assim a translação horizontal longo de uma viga

Entre em contato com nosso Dpto Comercial (11) 3209-0500 ou e-mail contato@sanseitalhas.com.br e nós podemos ajudá-lo a obter uma talha que melhor atender a sua necessidade.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Monovia com Talha SANSEI 2 Ton

Projeto realizado pelo nosso cliente Industrial Brasil, de uma Monovia Reta com uma Talha Elétrica ECO - 02 Ton.


Anuncio NEI - SETEMBRO 2012

Propaganda SANSEI TALHAS a ser veiculada na Edição de Setembro da revista NEI.



O que é uma Talha Elétrica ??


Uma talha elétrica é um aparelho movido a eletricidade usado para levantar, abaixar e até mesmo mover objetos pesados ou de difícil locomoção. Tem como principal função aliviar a tensão e evitar possíveis lesões em qualquer pessoa que precise levantar um objeto pesado ou em situações em que o objeto é simplesmente pesado demais para ser levantado por um ser humano sem ajuda.

As talhas elétricas são encontradas em várias áreas de trabalho. Elas são comumente usadas em construção civil, armazéns, oficinas, garagens de manutenção de automóveis, estaleiros e embarcações de grande porte, mas há várias outras atribuições para o equipamento, como levantar troncos de árvores grandes ou baixar um lustre para manutenção e limpeza.

Como funciona uma talha elétrica

Inicialmente, a talha é anexada a uma estrutura sólida de suporte de carga, como um portal móvel, guindaste de lança ou viga de aço ou mesmo apenas a um gancho robusto preso com firmeza. Depois de presa, a talha do sistema de cadeia pode ser abaixada ao se utilizar o teclado de controle perto do item que será levantado que é, então, fixado na carga; mas, se necessário, uma corrente ou suspensório podem ser usados e encontrados próximos ao centro de gravidade do objeto, o que assegura uma suspensão equilibrada e resistente. O sling (suspensório) é ligado ao gancho da cadeia de talhas e então o item está pronto pronto para ser levantado lentamente, até que se tenha certeza de sua estabilidade.

     Talhas elétricas são usadas para levantar objetos pesados

A maioria das talhas elétricas incorpora algum tipo de mecanismo de segurança para evitar o deslizamento de cargas e sobrecarga, o que pode ser extremamente perigoso. Talhas geralmente trabalham com um sistema de embreagem, o que permite que a cadeia entre em um torque programado que impede qualquer sobrecarga. Em algumas talhas elétricas, o limite de sobrecarga é operado através da cadeia mecanicamente envolvida com um mecanismo interruptor. Talhas mais modernas têm interruptores de segurança que cortam automaticamente a energia, se houver algum problema com o sistema.

Limitador de Sobrecarga

Há várias razões para usar uma talha elétrica. A principal é a segurança, pois esse equipamento pode reduzir extremamente o risco de lesões, devido ao fato de que é o elevador que leva todo o peso, e não o indivíduo. São notórios os problemas de segurança do trabalho decorrentes da elevação ou movimentação de objetos pesados ou até leves.

Isso nos leva à próxima vantagem de eficiência de custos. Talhas elétricas são economicamente eficientes porque, em primeiro lugar, conseguem sustentar objetos que precisariam de 3, 4 ou mais homens para levantar, reduzindo a mão de obra necessária. Em segundo lugar, com a redução de lesões, há menos ausências e licenças médicas entre os funcionários.

Se a talha elétrica recebe cuidados de manutenção, então ela deve ter uma excelente vida útil. Os problemas são facilmente reparados. Faça testes a cada 6 a 12 meses e inspeções conduzidas por um engenheiro qualificado para garantir sua segurança na hora da utilização.


Kit Controle Remoto 01 vel - RCS (SANSEI)

A linha SANSEI de radio controle para acionamento de talhas elétricas e pontes rolantes , é a solução para comandos à distancia dos processos de elevação e movimentação de cargas, para qualquer ambiente. Assegurando ao usuário solução ergonômica e operacional, com excelente custo-benefício.



TRANSMISSOR
Freqüência: UHF  310~331 Mhz / 425~446 Mhz
Distancia de Operação: 100 mts
Proteção: IP 67
Acionamentos Principais
Sobe-Desce / Esquerda-Direita / Frente-Ré
Acionamentos Auxiliares:
Parada de Emergência
Liga/Desliga - Alimentação
Comando auxiliar para SIRENE/ ILUMINAÇÃO
Medidas: 163 x 49 x 45 mm
Peso: 275 g (com as pilhas)

RECEPTOR
Voltagem: 24 / 42 /48 / 110 / 230 / 400 (60 Hz)
Sensitividade: -105dBm
Medidas: 161 x 74 x 52 mm
Peso: 1,5 Kg 




Guincho Elétrico - MASTER (SANSEI)

Guinchos Elétricos MASTER - SANSEI, são produzidos para garantir maior agilidade e economia em suas operações, pois  são produtos de alta qualidade e robustez.


Estrutura da Transmissão do Tambor: É constituída de sistema de engrenagem planetária, que é ligada diretamente ao tambor por um acoplamento. Substitua ou inverta o sentido do cabo facilmente.

Fixação do Cabo de Aço: è feita atraves de um fixador preso diretamente no tambor, assegura a correta fixação do cabo sem folgas e deslocamentos.

Freio: Possui sistema de freio eletromagnético, eficiente na falta de energia. Seguro e confiável.
Caixa de Engrenagem: Fabricado em Ferro fundido nodular, durável e inquebrável.

Motor: Com Grau de Isolação classe B, ligação em estrela, pequena massa de inércia,  baixa temperatura, podendo assim trabalhar por longos períodos sem aquecimento.

Engrenagens: Fabricadas em aço de alta qualidade, passam por um processo térmico de alta precisão. Baixo ruído e alta precisão.

Fixação do Equipamento: Fixada sobre vigas de aço soldadas. Robustez e qualidade asseguram a perfeita fixação do equipamento. 

Dinamômetros - OCS (SANSEI)

Para indústrias que realizam a pesagem de grandes quantidades de peso por meio de pontes rolantes, a SANSEI possui uma linha de Balanças Eletrônicas Industriais. Ideais para ambientes agressivos, são resistentes e possuem gancho pendular que facilita sua utilização nas mais diversas operações.


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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Guincho Elétrico - MINI (SANSEI)

Guinchos Elétricos MINI - SANSEI, são produzidos para garantir maior agilidade e economia em suas operações, pois  são produtos de alta qualidade e robustez.
Este produto é utilizado nos mais diversos segmentos desde industrias, construções civis, etc. Ideal para transporte aéreo de cargas em locais aonde o espaço horizontal é limitado ou para transporte  vertical em pequenas edificações, andaimes e torres



Talhas de Corrente de Elo - STD (SANSEI)

Talhas Elétricas de corrente STD SANSEI, possuem carcaça de alumínio, mais leve e mais resistente, 06 metros de içamento, sistema de fim de curso na elevação para evitar acidentes, sistema de redução com engrenagens  de alta durabilidade, sistema de freio eletromagnético, com  baixo índice de manutenção.  Acompanha botoeira pendente com 02 movimentos.  Possui estrutura compacta e robusta.

 
Carcaça:Fabricada em Alumínio, mais leve e mais resistente. Suas aletas de refrigeração foram especialmente desenvolvidas para assegurar uma maior dissipação do calor, proporcionando trabalhos contínuos. Devido a sua estrutura fechada, permite a utilização em locais com vapor químico.

Freio Magnético: O sistema de freio da linha STD possui um moderno sistema gerador de força magnética.Ele permite parada instantânea, logo que a energia elétrica é cortada. Assim, a segurança do freio durante o carregamento está garantida

Limitador: Sistema de limitador de curso na subida, proporciona que o equipamento desligue o motor assim que o mesmo for acionado.

Corrente: As correntes recebem um tratamento térmico especial. Ficando completamente seguras para trabalhos em locais como: Vapor químico, Chuva e Maresias.

Gancho: Fabricada em aço forjado de excelente qualidade. A segurança de operação do gancho inferior é assegurada pela sua rotação de 360 ​​graus e lingueta de segurança.

Estrutura do Suporte: A armação do suporte de carga consiste em duas placas de aço, extremamente resistentes.

Transformador: Transformador de é usado para avitar acidentes inesperados causados ​​por fuga de energia e garante o uso seguro durante a chuva

Contactor: Eletromagnético de alta qualidade, podendo ser usado com segurança mesmo sobre altas freqüências.

Inversor de Fase: A talha STD SANSEI, é adotada de um sistema de proteção de inversão de fase, evitando assim que a mesma seje ligada com as fases invertidas.

Botoeira: Botoeira pendente, de alta durabilidade e resistente a àgua

Talhas de Cabo de Aço - ECO (SANSEI)

Talhas Elétricas de cabo de aço ECO-SANSEI, possuem trolley elétrico, 0912 e 18 metros de içamento, podendo ser de 01 ou de 02 velocidades (no içamento), sistema de fim de curso na elevação para evitar acidentes, caixa de redução com engrenagens de alta durabilidade, sistema de freio eletromagnético, com motor cônico, guia de cabo e baixo índice de manutenção. Acompanha manual em português, painel elétrico com sistema plug-play e botoeira pendente com 06 movimentos.

Modelo - ECO

Painel Elétrico: Possui contactores eletromagnéticos de alta qualidade, sistema de inversor de fase, e exclusivo sistema de engate rápido, para facilitar a instalação

Motor: O motor de rotor de gaiola, trifásico, usados em nossas talhas, é do tipo cônico. É isolado para classe F (ABNT) e especialmente projetado para serviço de pontes rolantes e talhas .

Guia de Cabo: Dotada de um eficiente sistema de guia de cabo, previne a sobreposição do cabo no enrolamento.

Freio: Possui um eficiente sistema eletromagnético, que é automaticamente acionado na falta de energia.

Trolley Elétrico: A talha ECO, possui e.létrico com motor cônico de alta capacidade.

Redutor: Fabricados com engrenagens helicoidais de alta qualidade e durabilidade.

Botoeira: Botoeira pendente com 06 movimentos, possui botâo de emergência para maior segurança do operador.

Gancho: Fabricada em aço forjado de excelente qualidade. A segurança de operação do gancho é assegurada pela sua rotação de 360 ​​graus e lingueta de segurança